Lições que o varejo online precisa tirar do comportamento do consumidor em 2021 – Parte 1: o consumo mudou
“O consumidor não quis abrir mão das vantagens de comprar no conforto do lar. E esse comportamento foi observado em todas as classes sociais, idades e gêneros”.
O segundo ano consecutivo da pandemia do novo coronavírus seguiu como um dos principais responsáveis pelo aumento das compras virtuais. Embora, na maioria das cidades do país, a flexibilização do isolamento social foi a rotina, o consumidor não quis abrir mão das vantagens de comprar no conforto do lar. E esse comportamento foi observado em todas as classes sociais, idades e gêneros. Por exemplo, dados da Opinion Box 2021 apontam que 60% dos consumidores das classes A e B compram “predominantemente online” contra 48% dos entrevistados das classes C, D e E.
O número empata em 15% entre todas as classes quando o assunto é “comprar igualmente online e em lojas físicas”. Chegando perto deste índice está o de pessoas que compram exclusivamente online: 13% para classes A e B e 14% para classes C, D e E. Pouco abaixo está o indicador dos que compram predominantemente em lojas físicas, com 10% para as classes A e B e 14% para C, D e E. Por último, em relação aos que compram somente em lojas físicas, o número é bem inferior: 2% para A e B e 9% para C, D e E.
Já em relação à idade, considerando compras nos últimos 12 meses:
– Compram predominantemente online: 55% (16 a 29 anos), 50% (30 a 49 anos) e 42% (50 anos ou +);
– Compram igualmente em lojas físicas ou online: 14% para 16 a 49 anos e 18% para 50 anos ou +;
– Apenas online: 15% para a faixa etária entre 16 a 29, 14% para 30 a 49 anos e 11% para 50 anos ou +;
– Predominantemente em lojas físicas: 19% (50 anos ou+), 14% (30 a 49 anos) e 10% (16 a 29 anos);
– Apenas em lojas físicas: 10% (50 anos ou +), 8% (30-49 anos) e 6% (16-29 anos).
Continua no próximo artigo.