Governo estuda Bolsa-Caminhoneiro para evitar paralisação por aumento do diesel e do frete

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Em ano de eleição presidencial, tudo o que o atual Governo não precisa é uma crise com os caminhoneiros. Isso porque, em um país que depende do rodoviarismo para a movimentação da economia, uma eventual paralisação dos profissionais da estrada poderia atrapalhar os planos de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Por conta disso, a cúpula do Governo estuda lançar, em breve, o ‘bolsa-caminhoneiro’ para tentar, no mínimo, adiar a iminente crise dos combustíveis – que vai impactar o preço do diesel e, consequentemente, do frete.

O desabastecimento do diesel está previsto para o segundo semestre do ano, de acordo com o Conselho de Administração da Petrobras. A principal ideia do Governo para combater o problema é a geração de um vale de R$400 por caminhoneiro – sob o custo total de aproximadamente R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. O valor seria acomodado dentro do orçamento anual do Governo e não desrespeita as regras fiscais, a lei de responsabilidade fiscal ou mesmo a regra do teto de gastos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é favorável à medida.

“Nós vamos apertar essa semana o governo para que ele decida por fazer ou não o subsídio para o combustível. É importante, todo mundo está fazendo. Todas as petrolíferas, públicas ou privadas, estão fazendo. Os governos dos países mais avançados estão dando subsídios para a alta dos combustíveis, que é um problema mundial”, contou ao Jornal da Record.

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