Pesquisa da NTC&Logística aponta que 41% dos empresários do setor estão pessimistas em relação ao preço do frete

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Quem atua no setor de transporte rodoviário no Brasil não está esperançoso com os rumos do país. Ao menos é o que indica uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), realizada junto aos seus 324 filiados. De acordo com os dados levantados, 41% dos empresários estão pessimistas em relação ao valor do frete repassado aos clientes. O principal fator para isso, de acordo com os entrevistados pela associação, é a frequente elevação do preço do diesel, que é  o principal custo dos caminhoneiros.

Enquanto a maioria dos entrevistados acredita que o valor do frete ainda vai aumentar, outros 33% dos entrevistados apostam na manutenção do valor atual cobrado. Já 27% apostam em uma melhora para o setor, acreditando no repasse dos custos maiores – não somente o valor do diesel, mas, também, nos gastos com mão de obra e veículos. Vale ressaltar que a pesquisa foi divulgada no mesmo dia em que a Petrobras aplicou a primeira redução no valor do diesel, considerando os últimos 12 meses, mas, mesmo assim, com o combustível sendo comercializado por apenas 2% menos do preço anterior, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo. 

Ainda de acordo com a pesquisa da NTC&Logística, outros 45% dos entrevistados acreditam que o setor logístico está “pior do que antes”, o que corresponde a um crescimento de 7% de insatisfeitos – já que, em janeiro deste ano, esse número correspondia a 38%. 19% ainda informaram que sofreram redução no faturamento. De acordo com a associação, a defasagem média no valor do frete rodoviário é de 13,8%, quando analisada diante dos custos crescentes e o pequeno reajuste concedido – de apenas 6,5% no semestre.

 

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