Estudo da ACI WorldWide aponta que vendas online cresceram em vários países do mundo durante a quarentena

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A pandemia do novo coronavírus alterou hábitos em todo o mundo. Com a imposição do isolamento social para contenção da proliferação dos casos, a forma de consumir foi uma das mais impactadas. De acordo com um levantamento da ACI Worldwide – empresa de sistemas de pagamento que desenvolve softwares para facilitar pagamentos eletrônicos em tempo real – o comércio online cresceu 28% até o primeiro semestre do ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Os números registrados em junho, segundo o estudo, representam o maior índice de 2020, até o momento.

De acordo com a última pesquisa divulgada pela ACI, considerando os meses de maio e junho, as vendas por e-commerce nos Estados Unidos registraram aumento de 25% por mês, principalmente pelo comércio de roupas e jogos eletrônicos. Em segundo lugar na lista, o Reino Unido apresentou índice de 20% a mais nas vendas pelo comércio eletrônico, mas com foco em outros produtos: bricolagem, hardwares e utensílios domésticos.

Ainda em relação aos itens mais comprados, dados compilados pela pesquisa da ACI apontam que em junho, quando o isolamento social começou a ser mais flexível em muitos países, os artigos para utilização ao ar livre ganharam destaque, com um crescimento de 10%. Destaque também para produtos como calçados, materiais esportivos, equipamentos de proteção individual (EPIs) e utensílios de bricolagem. 

E no Brasil?

A ACI não divulgou dados específicos do Brasil. No entanto, uma pesquisa da SEO e Marketing de Performance Conversion aponta que as vendas online cresceram em 40% no segundo trimestre de 2020. Em um comparativo entre os meses de maio e junho – quando algumas cidades brasileiras flexibilizaram o isolamento social e houve reabertura de lojas físicas – houve leve queda de 6,28% nas transações em lojas virtuais. Entre os itens mais vendidos, de acordo com o estudo, estão: eletrônicos (+140%), itens para casa (83%), moda (72%), comida (62%), pet (61%), mercado (38%), grande varejo (35%), farmácia e saúde (27%) e cosméticos (18%).

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