As vantagens de um condomínio logístico em tempos de crise, como a pandemia Covid-19
Não há crise que dure para sempre ou que, com empenho, não possa ser superada. A pandemia do novo coronavírus assolou e ainda assola muitos países, por conta do grande número de mortos pela doença e – sem intenção alguma de comparação – também pela crise econômica provocada pela quarentena, que resultou no fechamento de comércios, queda nas vendas de grandes indústrias e o consequente aumento do desemprego.
No entanto, com a necessidade do isolamento social, o número de vendas online disparou em todo o mundo, colocando à prova o e-commerce, bem como os condomínios logísticos, em sua capacidade de absorção do aumento de demandas. E não há quem possa dizer que tanto o E-Commerce brasileiro quanto os condomínios logísticos – na maioria das vezes indissociáveis quando o assunto é o sucesso no volume de entregas – provaram o seu valor e potencial de crescimento, desde março, início do isolamento social.
De acordo com o estudo E-Commerce na Pandemia, as vendas online no primeiro semestre de 2020 cresceram 145% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados, divulgados pela E-Commerce Brasil, foi realizado pela plataforma Nuvemshop e envolveu mais de 50 mil lojas virtuais. De acordo com o levantamento, este crescimento nas vendas foi o responsável pelo crescimento em 105% no faturamento dos lojistas brasileiros. E a entrega dessa demanda somente foi possível pela evolução logística promovida pelos condomínios logísticos, responsáveis pela redução de custos de operação (armazenagem e transporte), para as empresas, bem como do tempo de entrega dos produtos, para os consumidores.
Tudo isso graças ao movimento fly to quality, ou “voo para a qualidade” em livre tradução, que reflete o desejo de operadores logísticos, de grandes varejistas e de empresas do setor de bens de consumo a investirem em instalações logísticas mais eficientes, tanto por conta de sua expertise em armazenamento de produtos quanto em sua localização estratégica para agilizar o processo de compra. Prova disto é que, de acordo com uma projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a estimativa é de que o comércio eletrônico deve crescer 18% em 2020, movimentando nada menos do que R$ 106 bilhões.