Estudo da ClearSale aponta crescimento de 83,7% de tentativas de fraudes em lojas virtuais

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Dados do primeiro trimestre de 2021 cria alerta de segurança no e-commerce.

Com a pandemia do novo coronavírus, e a consequente mudança de comportamento do brasileiro em relação às compras e à confiabilidade do comércio eletrônico, o número de vendas virtuais atingiu patamares incríveis. Somente nos primeiros meses de 2021, houve registro de mais de 37 milhões de pedidos de compras. No entanto, de acordo com um levantamento da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraudes, no mesmo período, houve um registro de 600.926 tentativas de fraudes.

Esse preocupante dado representa um aumento de 83,7% em relação aos três primeiros meses de 2020, quando não havia isolamento social no Brasil. E o alvo dos criminosos não é difícil de identificar: produtos com preços maiores entre os comercializados virtualmente. Para se ter uma ideia, somente entre janeiro e março deste ano, o tíquete médio de fraudes evitadas foi de R$1.130,00 , contra os R$1.009,00 do ano anterior. Já o tíquete médio das compras legítimas também subiu: de R$455,00 para R$527.

“O tíquete médio das tentativas de fraudes é maior porque os fraudadores não pagarão pelos produtos e o interesse deles é a revenda para transformar em dinheiro”, informou  Omar Jarouche, diretor de Marketing e Soluções da ClearSale. Entre os principais alvos de roubos estão: smartphones (8,63% dos produtos sob tentativa de fraudes em e-commerces); seguidos por ar-condicionado (6,31%), eletrônicos (5,48%), bebidas (5,27%) e alimentos (3,79%).

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