O taylorismo e sua influência na logística
A modernidade, enquanto período histórico, representa um momento de avanços sociais e econômicos de grande escala para as sociedades ocidentais. Em pouco tempo, experimentamos crescimentos em índices de desenvolvimento que nunca haviam sido vistos na história humana.
Muito disso se deve à avanços sistemáticos e científicos na infraestrutura social. Isso significa que a lógica de produção se adaptou a uma visão lógica do mundo, baseada em método, pesquisa, teste e refinamento. Esta filosofia resulta diretamente no aumento da capacidade produtiva, que atinge crescimentos exponenciais na porção final do século XIX.
Um dos grandes responsáveis por este cenário é, com certeza Frederick Taylor, um engenheiro norte-americano, que se especializa na gestão de produção e revoluciona este segmento do trabalho produtivo. Seu período de vida (1856-1915) coincide com um momento de rápida industrialização de algumas metrópoles dos EUA, como Chicago, Detroit e Nova York.
Neste contexto, Taylor foi crucial para o desenvolvimento de uma metodologia de produção que trouxesse o rigor científico na análise e execução de tarefas cotidianas nas fábricas. Seu dogma foi batizado de taylorismo, e influenciou o método de trabalho de importantes figuras do como Henry Ford, por exemplo.
Seus dogmas também são fundantes para o trabalho logístico. Em um contexto histórico, é importante ressaltar que esta área surge com a necessidade crescente de organização e escoamento da produção industrial, principalmente advinda das grandes metrópoles.
A natureza segmentada e baseada em planejamento, execução rigorosa e refinamento vem também deste aspecto cientificista que autores como Taylor trouxeram para a logística. É evidente que estas ramificações do processo produtivo industrial são baseadas num radical comum, que é a análise científica trazida por correntes como o taylorismo.