PMEs crescem menos do que o esperado no começo do ano

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“O estudo aponta que, em janeiro deste ano, o crescimento registrado foi de 7,7% na média da movimentação financeira real das empresas analisadas – em comparação com o mesmo período de 2021”.

As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) seguem crescendo no Brasil. No entanto, em um ritmo mais lento. Se entre 2020 e 2021 a pandemia do novo coronavírus motivou o crescimento dos empreendimentos, em 2022, o efeito tem sido contrário, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O estudo aponta que, em janeiro deste ano, o crescimento registrado foi de 7,7%, ou seja, está na média da movimentação financeira real das empresas analisadas – em comparação com o mesmo período de 2021.

No entanto, quando a comparação é direta com o mês de dezembro de 2021, a retração foi mais alta do que o habitual para esta época do ano: registrando 16,4%. O termômetro econômico do IODE-PMEs monitorou 622 atividades econômicas que fazem parte de cinco grandes setores: Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços. Destaque para o setor de Comércio, que cresceu 18.7% em comparação com janeiro do ano anterior.

Em seguida, o setor de Infraestrutura registrou alta de 17,9%. Na sequência, os setores de Serviços (+4,7%) e Indústria (+8,8%) também apresentaram crescimento. A única exceção em janeiro foi a do segmento Agropecuário, que registrou retração de -2,0%. No entanto, o relatório termina de forma positiva para as Pequenas e Médias empresas: a projeção do IODE-PMEs aponta que as empresas vão colher os frutos do avanço da vacinação e o recrudescimento das ondas virais.

 

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