Está aberta a temporada da “corrida dos fretes”

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Com aumento no número de vendas online na pandemia da Covid-19, empresas buscam solucionar “gaps” logísticos no Brasil

O isolamento social foi fundamental para frear o contágio da pandemia do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que as vendas online foram essenciais tanto para abastecer às demandas de quem não podia sair de casa quanto para a sobrevivência das empresas. De acordo com uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC), as vendas online aumentaram 56,8% entre janeiro e agosto deste ano, o que também gerou um grande desafio logístico para as empresas brasileiras: manter o atual hábito do consumidor em fechar transações online.

Para isso, o consumidor deve perceber uma série de vantagens em relação às vendas físicas. A principal é: no e-commerce, quem entrega o produto mais rápido, tem mais chances de fidelizar o cliente. E este é o principal gargalo deste aumento de vendas em 2020, já que, de acordo com um levantamento da consultoria Nielsen, a média do tempo de espera do consumidor online aumentou: de 10,1 dias, em março, para 11,8 dias, em junho, um grande fator de frustração para quem aguarda a chegada do produto.

Para superar este desafio, se faz preciso entender os anseios do consumidor online. Isto é: ser atendido no menor tempo possível, recebendo os produtos dentro de um prazo razoável – além de outros fatores como preço e facilidade na troca, que também compensam a espera – é a maneira mais eficaz de manter o hábito do consumidor em manter compras online em vez da transação presencial.

Condomínios logísticos auxiliam na diminuição da espera dos clientes

E a agilidade para atender a esses consumidores está diretamente ligada à uma operação que envolve a facilidade logística dos condomínios logísticos e até mesmo a utilização de lojas físicas como centros de distribuição, com atendimento exclusivo apenas para retirada dos produtos. Prova disto é que, em entrevista ao jornal O Globo, empresas como Mercado Livre, Magazine Luiza e a B2W (dos sites Submarino, Americanas.com e Shoptime) informaram que utilizam centros de distribuição e alugam/pretendem alugar ainda mais galpões em condomínios logísticos para diminuir o tempo de espera de seus consumidores.

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