O e-commerce será o novo modelo líder do varejo?

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Ao longo dos últimos meses, o mundo vem experimentando mudanças drásticas na forma de consumo de produtos, devido à pandemia do novo coronavírus. A prática da compra por meios digitais cresce de maneira visível em diversos países afetados pelas medidas de lockdown, e as mudanças parecem ter chegado para ficar.

Na realidade, o que estamos presenciando não é simplesmente uma mudança brusca na dinâmica global do comércio. É sim uma aceleração em mutações que já ocorriam desde a popularização da internet entre os consumidores. O domínio de empresas como a Amazon no varejo digital evidencia este fato: o abalo causado por seu modelo de negócios já vinha reconfigurando o mercado nos EUA, inclusive com a declaração de falência de grandes redes de varejo, como a SEARS, por exemplo.

Neste sentido, o que chamamos de “novo normal”, a série de mudanças no comportamento social após o fim do estado de pandemia, deve acarretar mudanças nesta área. O que veremos de adaptações, dentro deste contexto, na área logística? Este é um ponto de suma importância a ser debatido e entendido pelos principais entes do mercado, pois certamente afetará a forma que o nosso trabalho é feito.

Cabe percebermos que a situação de quarentena inseriu um grande número de consumidores nas dinâmicas de compra digital. O e-commerce, que tem como um de seus principais gargalos a confiança do consumidor em receber um produto em casa, com segurança e sem avarias, parece ter sido quebrado para uma grande parcela do público.

A facilidade do consumo online, que vai desde o mercado de eletrônicos, móveis e utensílios domésticos até as compras de supermercado, em aplicativos como o iFood, deverão ter um efeito de adoção não registrado anteriormente. Isto significa que o varejo físico deve perder uma parte de seu mercado atual para as soluções digitais.

As empresas consolidadas em seus mercados, percebendo este movimento, necessitarão de modelos logísticos para a entrega na casa do consumidor, prezando principalmente por um tempo razoável, atenção nos pedidos e segurança dos produtos. Este é o ponto central para o mercado logístico: criar uma solução que supra esta demanda de comércio, que não mais visa a entrega em lojas, mas na casa do consumidor.

Entender esta necessidade que o mercado virá a ter criará uma série de novas demandas na execução do trabalho, envolvendo ferramentas tecnológicas, modelos de distribuição ressignificados e uma atenção especial para a experiência do público final com o resultado de sua compra. Mais do que nunca, é importante estar aberto a adotar novas práticas e estar na vanguarda das operações contemporâneas.

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