Em um ano de pandemia, e-commerce brasileiro cresceu 40%

Somente em março desde ano, número de acessos foi de 1,66 bilhão.

O mundo não é mais o mesmo desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Muita coisa mudou e uma delas foi a forma como consumimos, seja em quantidade, em tipo ou mesmo como compramos. Uma das mudanças mais expressivas foi o aumento das vendas online, impulsionadas principalmente pelo fechamento dos comércios durante o lockdown imposto por diversas cidades do país. De acordo com o último Relatório E-Commerce no Brasil, somente em março deste ano os sites de venda registraram 1,66 bilhão de acessos, representando um aumento de 40% em relação a março de 2020.

Produzido pela agência Conversion, o estudo analisou 15 setores diferentes e registrou aumento de mais de 30% no “Year over Year” (YoY) em 10 deles. O destaque ficou por conta do setor de importados (+91,72%), principalmente impulsionado pela gigante do e-commerce asiático Shopee que, sozinha, atingiu o extraordinário crescimento de +1954% na comparação com os dados registrados em março de 2020. O aumento das vendas online é um caminho sem volta, de acordo com o fundador da Conversion, Diego Ivo.

“Com o isolamento social e o fechamento temporário de lojas físicas, os consumidores têm no e-commerce uma alternativa para manter as compras de itens essenciais e do dia a dia sem precisar sair de casa. Além disso, foi uma grande oportunidade aos lojistas, que viram os acessos dos seus sites aumentarem consideravelmente”, afirmou o executivo da agência responsável pelo relatório.

Dando sequência entre os setores que mais cresceram, no comparativo de março a março, estão: Pets (+88,04%), Casa & Móveis (+86,62%), Farmácia & Saúde (+65,22%), Moda & Acessórios (+63,18%) e Comidas & Bebidas (+57,25%). O relatório também comparou os dados pré-pandemia no país, o que revelou que, de fevereiro de 2020 a março de 2021, o e-commerce do setor de Farmácia & Saúde cresceu 120,67%, seguido pelo de Pets (+102,25%) e Comidas & Bebidas (+95,55%).