Isolamento social e aumento do E-Commerce impulsionam locações em condomínios logísticos
Taxa de vacância em 2020 foi a menor desde 2013.
Em um ano de crise em diversos setores, devido a pandemia do novo coronavírus que afetou diretamente a Economia do mundo inteiro, o mercado de condomínios logísticos no Brasil é um ponto fora da curva. Ao menos é o que aponta o estudo First Look, encomendado pela JLL: o país fechou 2020 com apenas 14,30% de taxa de vacância em condomínios logísticos. O número representa o menor índice registrado desde o início do estudo no Brasil, que teve início em 2013. E a projeção para 2021 é que o índice positivo permaneça para o setor.
A expectativa é que a taxa de vacância caia ainda mais, chegando a 12,43% em todo o país. Para São Paulo, estado com maior volume de movimentações, espera-se um número ainda menor: 12,29%. De acordo com o estudo, a previsão para 2021 é de mercado aquecido, principalmente nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A projeção de novas negociações de novo estoque é de 1,9 milhão de m².
No entanto, a expectativa do estudo é de alta absorção e manutenção dos preços, mesmo com a possibilidade de entrega de mais espaços. E as boas notícias para a categoria de condomínios logísticos não para por aí. Ainda de acordo com o estudo Fist Look, outros índices também registraram recordes, desde 2013: tanto o volume de absorção bruta quanto o de absorção líquida acumularam, em 2020, 2,5 milhões de m² e 1,5 milhão de m², respectivamente.