Até o fim do ano, 50 milhões de brasileiros terão comprado online pela primeira vez
Previsão da Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI) afirma que pandemia impulsionou o volume de compras em lojas virtuais.
Definitivamente, 2020 entrará para os livros de história como um ano de grandes transformações. Devido a pandemia do novo coronavírus, aspectos políticos, econômicos e sociais foram profundamente alterados e uma das provas disso é o aumento do consumo online, em detrimento das lojas físicas. De acordo com um levantamento feito pela Mastercard e pela Americas Market Intelligence (AMI) revelou que, até o fim deste ano, mais de 50 milhões de consumidores terão comprado pela primeira vez de forma online, como conta Ana Paula Lapa, vice-presidente de Produtos & Inovação da Mastercard Brasil.
“O Brasil, assim como o restante da América Latina, está em um ponto de virada para a digitalização da economia e do varejo, no qual opções de pagamento seguras e convenientes se tornaram uma prioridade”, afirmou Ana Paula Lapa, ressaltando que a inclusão digital foi fundamental para esse crescimento, já que se estima que mais de 40 milhões de pessoas foram bancarizadas no segundo semestre deste ano.
Um estudo complementar, feito pela Americas intelligence, revelou que o número de brasileiros que sequer tinham conta em um banco diminuiu em 73% no segundo semestre de 2020. Voltando à pesquisa da Mastercard e da AMI, 46% dos consumidores brasileiros aumentaram o volume de compras de forma online durante a pandemia, ressaltando que 7% compraram pela primeira vez. Já em relação ao método de pagamento mais utilizado, cartão de crédito e boletos estão no topo da lista de preferência dos clientes virtuais.
Vale ressaltar que 25% dos entrevistados informaram ter alterado a forma de pagamento mais utilizada quando o assunto é comprar virtualmente. Ainda de acordo com a AMI e a Mastercard, 57% dos entrevistados informaram estar utilizando menos dinheiro por conta da pandemia do novo coronavírus. Vale ressaltar que a pesquisa não considerou apenas o Brasil, mas também vizinhos da América do Sul e América Central, com 13 países ao todo: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Panamá, Peru, Porto Rico e Jamaica.
