Pandemia fez com que 46% dos consumidores passassem a comprar online

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De acordo com estudo da FecomercioSP, quarentena impulsionou compras online em todas as classes sociais.

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus fez muitas lojas de rua e em shoppings fecharem as portas nos primeiros meses da quarentena. O desejo e a necessidade de continuar consumindo fez com que compradores brasileiros migrassem para o e-commerce,  o que seguiu mesmo com a reabertura do mercado, com a atual flexibilização. Ao menos é o que aponta uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): 46% dos consumidores atribuíram as suas compras online à pandemia.

De acordo com o estudo da FercomercioSP, em relação ao tipo de consumo, 56% do público participante passou a pedir mais refeições e compras de mercado por aplicativos, número que chega a 64% entre entrevistados de 18 a 35 anos e reduz para 49% entre os compradores com mais de 35 anos. Já segundo informações da pesquisa, 37% dos consumidores compraram algum tipo de curso online durante a quarentena. Já 14% dos entrevistados passaram a consumir mais itens de construção ou decoração.

Engana-se quem pensa que quem ganha mais compra mais online: em relação à faixa salarial, 41% dos consumidores recebem até um salário mínimo, seguidos por 39% de consumidores com relativo poder aquisitivo, ou seja, que têm renda mensal superior a dez salários mínimos. Dos que têm a menor renda, 57% pretendem consumir mais roupas e calçados no pós-pandemia, enquanto quem ganha até 2 salários mínimos têm interesse em consumir eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Já 45% dos que ganham mais de 10 salários mínimos pretendem viajar ao fim do isolamento social.

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