Mercado aquecido para compras virtuais: 91,7% dos consumidores pretendem comprar online até junho

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Já em ascensão nos últimos anos, o E-commerce cresceu expressivamente desde o início da pandemia do novo coronavírus em todo o mundo. O sucesso pode ser expressado pelo número de consumidores que fizeram disso um costume, mesmo com a reabertura de lojas físicas. De acordo com uma pesquisa da NielsenIQ Ebit, 95,9% dos consumidores se mantiveram fiéis à modalidade neste período. O estudo, realizado em parceria com a Bexs Pay, apontou que 91,7% dos consumidores virtuais demonstraram interesse em seguir comprando no segundo trimestre de 2022.

Esse número expressa um aumento de 1,7% em relação ao primeiro trimestre deste ano e é a maior projeção para um segundo trimestre do ano desde o ínicio do levantamento, em 2018. O estudo da NielsenIQ Ebit considerou a opinião de 6.392 consumidores virtuais que realizaram compras entre março e abril deste ano. De acordo com o head de e-commerce da NielsenIQ Ebit, Marcelo Osanai, apesar da insegurança na Economia do país, os consumidores seguem considerando as lojas virtuais para as suas compras.

“Olhando para todos os dados, crescimentos entre o segundo e primeiro trimestre deste ano e na comparação com o mesmo período do ano anterior, estamos vendo um cenário positivo para os próximos meses no e-commerce. A conjuntura macroeconômica segue desafiadora, mas o e-commerce está operando em patamares bastante elevados. O percentual dos shoppers do e-commerce que pretendem utilizar o e-commerce mostra uma resiliência no setor contra os solavancos mais fortes da economia”, disse o executivo.

De acordo com a NielsenIQ Ebit, as classes mais altas seguem puxando as compras virtuais. 94,4% dos entrevistados que ganham até 10 salários mínimos desejam realizar compras online em breve. Enquanto isto, o número cai para 93,1% considerando quem tem renda entre 4 e 10 salários mínimos e 89,7% para quem recebe até quatro salários mínimos. De acordo com o ranking de intenção de compras, a primeira colocação ficou com Cosméticos e perfumaria (51%), seguida por Casa e decoração (59%), Moda e acessórios (50%), Alimentos e bebidas (47%), Saúde (40%).

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