Adobe faz projeção da Black Friday deste ano e prevê aumento de apenas 5% em relação a 2020

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“As vendas devem registrar um aumento, mas esse crescimento será menor em relação ao ano todo”.

Como vai ser a Black Friday deste ano? A Adobe tem a resposta ou, ao menos, uma projeção do consumo virtual. De acordo com o estudo Adobe Holiday Shopping Forecast, que considerou dados de 1 trilhão de acessos e transações em sites de varejo de mais de 100 países, as vendas devem registrar um aumento, mas esse crescimento será menor em relação ao ano todo. E o motivo pode até parecer contraditório. Isso porque ele está relacionado ao fato de que os e-commerces cresceram de tal maneira, com vendas durante todo o ano, que as principais datas do varejo acabam perdendo um pouco de sua relevância.

De acordo com o estudo da Adobe, por exemplo, a Cyber Week – que considera o início da Black Friday até a Cyber Monday – deve gerar US$ 36 bilhões em compras virtuais, o que representa 17% das vendas previstas para os meses de novembro e dezembro. Parece muito, mas o crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2020, representa apenas a metade do crescimento (10%) considerando o ano todo de 2021 em relação ao período anterior. A estimativa é que a Cyber Monday, segunda-feira após a Black Friday, registre o maior consumo, com US$ 11,3 bilhões (+4% ano a ano). Em seguida, vem a Black Friday, com US$ 9,5 bilhões (+5% a/a).

Outro importante insight do Adobe Holiday Shopping Forecast aponta que os descontos serão menores para o consumidor. A projeção é que os eletrônicos terão queda de 22% em seus preços, menor do que os 27% do ano anterior. Computadores custarão 25% menos (contra 30% em 2020); Eletrodomésticos custarão 16% menos (contra 20% do ano anterior); Brinquedos terão queda de 16% (contra 19% em 2020); Vestuário terá queda de 15% (contra 20%); móveis custarão 7% menos (contra 9%).

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