Mercado de galpões logísticos é impulsionado por e-commerce

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Informações são da consultoria imobiliária Newmark.

Que o e-commerce brasileiro vem registrando números expressivos desde o início da pandemia do novo coronavírus – servindo aos consumidores, principalmente, no período em que as lojas físicas precisaram ser interditadas para a contenção do vírus – não é segredo para ninguém. No entanto, o aumento das vendas online está diretamente relacionado a outro aquecimento econômico: o de locações de galpões logísticos, devido à localização privilegiada dos condomínios logísticos e a necessidade de entregas em todo o país.

Um bom exemplo disso são os números registrados pelos galpões logísticos de São Paulo: em 2021, foram fechados contratos de locação em condomínios logísticos com o equivalente a 153 mil m², totalizando 227 mil m² nos oito primeiros meses do ano. Com isso, a taxa de vacância dos condomínios em São Paulo foi de apenas 13% no período, o mais baixo da série histórica, medida desde 2014. Um dos motivos é a estabilização do valor do metro quadrado dos galpões, que está em R$ 18,37 por m².

No entanto, vale ressaltar que a maioria dos contratos em condomínio logísticos foram fechados em 2020, no auge da pandemia do novo coronavírus. Com isso, por mais expressivos que sejam, os números representam 20% de todo o ano passado. Na ocasião, a locação de galpões logísticos registrou recorde ao chegar a 1,118 milhão m² alugados. Os dados são da consultoria imobiliária Newmark.

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